por ALMG Assessoria de Imprensa
Postado em 08 de Agosto de 2018 às 09:39 hrs
Falta de investimentos em obras para abastecimento de água e tratamento de esgoto, além de retrabalho e desperdício de recursos públicos motivados por intervenções mal planejadas. E ainda cobranças indevidas.
Denúncias como essas foram feitas nesta terça-feira (7/8/18) por prefeitos e vereadores em audiência pública que discutiu na Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a precariedade de serviços prestados pela Copasa.
Mais de 20 municípios mineiros estiveram representados na reunião, cujo objetivo era ouvir a presidente da Copasa, Sinara Inácio Meireles Chenna. Convocada para prestar informações sobre as ações da empresa, uma vez que não teria comparecido a reunião anterior com o mesmo objetivo, Sinara se ausentou sob a justificativa de que se recupera de uma cirurgia e foi representada pelo direitor operacional Sul da empresa, Frederico Delfino.
O diretor enumerou obras feitas pela Copasa e comentou várias das queixas, garantindo, entre outros, que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) não corre o risco de sofrer um racionamento de água pelos próximos 20 anos.
Ainda assim, a maior parte da reunião foi ocupada por reivindicações de melhorias e menções à ausência da presidente da Copasa. Vários gestores e parlamentares municipais também citaram ações judiciais movidas pelas prefeituras contra a empresa e a instauração de Comissões Parlamentar de Inquérito (CPIs) locais sobre o assunto.