por José Antonio Luiz Filho
Postado em 24 de Janeiro de 2017 às 09:39 hrs
Livros de Paulo Coelho foram confiscados na Líbia, como parte de uma ofensiva por parte de grupos extremistas dentro do próprio governo contra o que chamam de "invasão cultural" do Ocidente e "tendências pervertidas". Em entrevista ao Estado, o brasileiro que vive em Genebra lamentou o confisco. Mas alertou que a medida "nunca funcionou na história". "Confiscar livro remete ao obscurantismo", disse. "Queimar e proibir livros é o pior que pode existir. Eu pessoalmente me sinto triste. Mas a realidade é que queimar pensamentos nunca funcionou", afirmou. O confisco foi anunciado por agentes de segurança da prefeitura da cidade de Al Marj. Além dos livros do brasileiro, foram confiscadas obras de autores como Dan Brown, Friedrich Nietzsche e Naguib Mahfuz