Blog do Zé Antônio

Jornalista, radialista e apresentador de TV

Saiba onde procurar atendimento para casos suspeitos de dengue na Rede de Saúde de Araxá

por Gabinete do prefeito

Postado em 23 de Abril de 2025 às 09:00 hrs


A Secretaria Municipal de Saúde de Araxá possui um fluxo padronizado para o atendimento de pacientes com suspeita de dengue nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Estratégias de Saúde da Família (ESF). A medida tem como finalidade garantir agilidade na triagem, atendimento seguro e evitar a sobrecarga das unidades de urgência e emergência.

O acolhimento na Rede de Atenção Primária para pacientes suspeitos de dengue ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h30 e das 13h às 16h. Ao chegar à unidade, o paciente é acolhido na recepção e encaminhado ao profissional de enfermagem para classificação conforme os Manuais do Ministério da Saúde. Nessa etapa, é preenchido um termo de triagem, que orienta o encaminhamento conforme a gravidade do caso.

Os casos de dengue são classificados em quatro grupos clínicos:
•    Grupo A: Pacientes sem sinais de alarme, comorbidades ou fatores de risco. Eles permanecem em atendimento na própria UBS ou ESF.
•    Grupo B: Pacientes sem sinais de alarme, mas com sangramentos de pele, comorbidades ou pertencentes a grupos de risco, podem ser encaminhados para as unidades AME Norte ou AME Leste.
•    Grupo C: Casos com sinais de alarme, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes ou sangramentos de mucosa, são encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (Upa).
•    Grupo D: Em casos graves, com sinais de choque, como pulso fraco, extremidades frias, taquipneia, cianose e pressão arterial convergente, o encaminhamento para a Upa é imediato e pode ser necessário o acionamento de ambulância para transporte.

Havendo necessidade, após avaliação do médico ou enfermeiro, é realizada na própria unidade a coleta de sangue para o exame de hemograma. O resultado do exame fica pronto no mesmo dia da coleta e é acessado e impresso pelo profissional da unidade.

A coordenadora das Estratégias de Saúde da Família, Natália Lima, reforça que a rede foi organizada para garantir eficiência no atendimento durante o período de alta transmissão. “A Atenção Primária é a porta de entrada para os casos de menor complexidade. Esse fluxo permite uma resposta mais rápida e eficaz da rede de saúde, contribuindo para evitar complicações nos casos e garantindo a agilidade do atendimento. Todos os pacientes seguem sob acompanhamento das UBS ou ESF após o atendimento inicial, com monitoramento da evolução clínica”, explica.

Nenhum comentário disponível até o momento.