Blog do Zé Antônio

Operação Malebolge

por Marcio Rosa- Portal Imbiara

Postado em 22 de Setembro de 2020 às 09:00 hrs

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou na tarde desta segunda-feira (21) que com o encerramento da primeira fase da operação Malebolge, trabalha com os desdobramentos da investigação envolvendo desvio de recursos públicos em Araxá. 

As ações policiais estão voltadas a investigar a Associação de Assistência a Pessoa com Deficiência de Araxá (FADA), que, pelos levantamentos iniciais, teria recebido notas fiscais fraudadas de uma das empresas investigadas na operação, e ainda desviado recursos que seriam destinados à Assistência a idosos e pessoas com deficiências. 

A Polícia iniciou as oitivas de pessoas ligadas à entidade, sendo ouvidos a presidente e funcionários do quadro social da entidade. O objetivo é apurar informações relacionadas à utilização das notas fiscais para acobertar eventuais desvios de recursos de fundos da Prefeitura de Araxá.

Terceira fase “Malebolge”:

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) iniciou no dia 2 de setembro, a terceira fase da operação "Malebolge" e cumpriu três mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão. 

Segundo o delegado responsável pela operação, Renato de Alcino Vieira, os alvos são pessoas que atuam em entidade do terceiro setor (conjunto de atividades voluntárias desenvolvidas em favor da sociedade, por organizações privadas não governamentais e sem o objetivo de lucro), que são suspeitos de terem desviados valores de projetos custeados com recursos públicos municipais.

De acordo com as investigações, a empresa de dois empresários que estão presos está envolvida no esquema criminoso.

FADA se pronuncia:

A diretora administrativa da Associação de Assistência a Pessoa com Deficiência de Araxá (FADA), Maria da Conceição Aguiar Santos, divulgou no dia 5 de setembro um comunicado sobre as investigações da terceira fase da operação “Malebolge” que investiga a suspeita de desvio de recursos públicos junto a Prefeitura de Araxá.

Segundo a representante, a entidade aguarda que tudo seja esclarecido e que está à disposição da justiça a fim de colaborar com as investigações. A nota ainda cita que “as pessoas que foram à equipe da instituição, somente pecam por amar demais ao próximo e por se dedicarem as pessoas com que precisam”.